quarta-feira, 21 de junho de 2017

(Im)pacientes do dr. Drauzio Varella



Recentemente, durante uma entrevista para o programa "Conversa com o Bial", o Dr. Drauzio Varella comentou sobre o aumento de 500 mil detentos na população carcerária, no período que vai do fim dos nos 80 até a década presente. * Para o doutor, essa diferença por si só é prova de que prender não resolve o problema da criminalidade, quando na verdade o máximo que ele poderia concluir é que a polícia se tornou mais eficiente em prender, por aperfeiçoar os seus métodos de investigação. O médico também não leva em conta a ampliação do código penal e a tipificação de novos crimes inexistentes na década de 80, como os crimes cibernéticos, por exemplo.

Se, no mercado de trabalho,  as mulheres não têm as mesmas oportunidades que os homens, resta a ele responder porque 95% dos moradores de rua são homens? A maior população carcerária também é masculina, então, não tendo as mesmas oportunidades que os homens elas deveriam buscar as ruas ou a criminalidade.

É comum ouvir dos apologistas da descriminalização das drogas que os países desenvolvidos e de primeiro mundo adotaram essa política, como se essa política fosse um fator determinante para a riqueza da Holanda, por exemplo.

O dr. defende que as mulheres que trabalham como "mula", carregando pequenas quantidades de cocaína, não deveriam ser presas. Igualmente ele defende a descriminalização do usuário de maconha, o que faria com que uma das vias de chegar até o traficante, que não vende só maconha mas também craque - e às vezes armas - interrogando o usuário, ja se perderia.

Pode até ser que a polícia brasileira seja a que mais prende e mata no mundo, mas quem mais mata bandido são os próprios banditos.

Ninguém nega que os detentos precisam do mínimo de dignidade até para poderem cumprir a sua pena.

Porém a classe política e com ela a classe intelectual pretendem transformar os bandidos em revolucionários, dizendo que eles sao vítimas das desigualdades sociais, por exemplo. Apresentam o favelado como uma vítima do capitalismo mas esquecem que nas favelas brasileiras, mais de 80% dos moradores têm celulares e televisores de última geração e alugam suas casas para turistas estrangeiros. **

O Dr. Drauzio Varella é um exemplo de homem que após alcançar algum sucesso profissional pretende estender a sua área de atuação como se a fama tivesse-o capacitado para dar "pitacos" em qualquer assunto.

Contato: ieamleaoxiii@gmail.com

* Em entrevista cedida ao programa "Conversa com o Bial", na Rede Globo em 12/05/2017.

** https://m.oglobo.globo.com/brasil/ibge-consumo-de-tv-geladeira-aproxima-favela-do-resto-da-cidade-mas-exclusao-digital-se-mantem-10695010

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Terrorismo cor-de-rosa



Felipe Marques Pereira

O grau de normalidade de uma sociedade
pode ser avaliado pelo número de pessoas que se encontram num degrau mediano de uma escala que vai dos insanos aos santos. Como a maioria das escalas, nessa também encontram-se poucos nos dois extremos, e topar com um santo ou um completo canalha é algo raro e que pode causar algum incômodo.O que serve para a sociedade, em geral, também pode ser aplicado a pequenos grupos.

Existem pessoas doentes que não sentem dor. A dor é um aviso de que tem algo de errado, esses doentes podem estar sangrando, por exemplo, e não perceber. A dor é um mecanismo que avisa caso algo não esteja funcionando bem; igualmente a culpa é um sinal de que algo não esta legal na consciência. A culpa é a dor no campo da moral. Mas existem pessoas que não sentem culpa.

O psicopata, segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, é incapaz de sentir culpa.

O Conselho Federal de Psicologia determinou que os psicologos não podem mais oferecer tratamento a milhares de homossexuais que sentem-se desconfortáveis com sua orientação sexual, o movimento gay conseguiu redirecionar a pesquisa científica e por ao seu serviço, transformando a psicologia num instrumento político, aos moldes do que fez a Rússia comunista quando, adotando uma biologia do proletariado, levou milhões de pessoas a fome, com um desastroso programa agrícola. Como pode um movimento político alterar o curso do desenvolvimento cientítico? Só mediante a pressão.

Um psicopata como o deputadoJean Wyllys vive rodeado de um grupo de histéricos que, transportados a uma atmosfera imaginária de perseguição e terror são convencidos de que a sociedade não os aceita, dai a atitude cada vez mais agressiva dos homossexuais para se defender de um inimigo imaginário, o tal "homofóbico'.

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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Os dez mandamentos, o direito natural e o positivo


Felipe Marques Pereira

O universo é um conjunto de palavras de Deus, o primeiro livro escrito por Ele. Mas a leitura do universo ficou mais difícil depois do pecado original.

É também por isso que a palavra "religião", em sua origem latina, deriva de reler (releitura), como explica o filósofo espanhol Xavier Zubiri; e não "Religar", como afirmou Michel Temer com aquela cara de escargot em um de seus discursos pra não sei quem, não me lembro quando.

Existir é um bem, sair do mundo das possibilidades. Por isso o mal absoluto não existe, sómente o mal moral. Ora, tudo que Deus criou é bom. O mal é o bem usado de maneira desordenada, com um desvio de finalidade.

Deus revelou sua vontade, mas às vezes ela entra em conflito com a nossa, é então que devemos contornar esta para atender aquela.

É no direito natural que as sociedades primitivas encontraram manifesta a vontade de Deus. A percepção de que o universo criado é uma expressão de uma consciência com a qual o homem pode se comunicar, fez com as civilizações sujeitassem as leis ordinárias as leis espirituais eternas, aproximando-se mais ou menos.

É o que explica o Papa Leão XIII na enciclica IMMORTALE DEI:

"(...) com efeito, assim como na ordem das coisas visíveis Deus criou causas segundas, nas quais se refletem de algum modo a natureza e a ação divina, e que concorrem para conduzir ao fim para que tende este universo, assim também quis Ele que, na sociedade civil, houvesse uma autoridade cujos depositários fossem como que uma imagem do poder que Ele tem sobre o gênero humano, ao mesmo tempo que da sua Providência."

Guiando a vontade pela razão, o homem entendeu, por exemplo, que o instinto de sobrevivência diz para ele que a vida é um bem que deve ser preservado; do instinto de reprodução decorre o casamento em suas formas mais variadas. Por isso nunca houve uma sociedade que não condenasse o assassinato e o adultério.

A mesma presença universal do casamento (nas suas mais variadas formas), é prova de que existem valores transculturais que a origina, que impõe limites ao direito positivo, pois este deriva de uma ordem preexistente que ele pretende regular.

Em 2007, ao fazer uma revisão da situação internacional junto aos embaixadores acreditados na Santa Sé, Bento XVI confessou sua preocupação pela fragilidade da segurança e propôs o direito natural como garantia da convivência.

Após ter analisado as dificuldades para a paz em regiões como a Terra Santa, ou em países como o Iraque, o Líbano ou o Paquistão, o bispo de Roma constatou «com clareza a fragilidade da segurança e da estabilidade no mundo».

«Os fatores de preocupação são diferentes; contudo, todos testemunham que a liberdade humana não é absoluta, mas que se trata de um bem compartilhado, cuja responsabilidade incumbe a todos», reconheceu.

«Em conseqüência – declarou –, a ordem e o direito são elementos que a garantem. O direito só poderá ser uma força eficaz de paz se seus "*

Felipe Marques Pereira escreve também para o blog Adestra Brasil em ieamleaoxiii.blogspot.com.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O relator a jato da Lava Jato

Felipe M. P.

O número de pessoas em um casamento é duas, por estar limitado ao número de gêneros existentes: dois; o masculino e o feminino. Uma vez que se denomine "casamento" uma relação homossexual, apoiada na Ideologia do gênero, não há porque não "casar" três pessoas ou mais.

O reconhecimento jurídico da pratica da poligamia e da relação poligâmica, portanto, é só uma questão de tempo.

É o que defende Edson Fachin, o novo relator da operação Lava Jato. Indicado pela ex-presidente Dilma, para ministro do STF. Entre os requisitos para a escolha estão - entre outros - "notório saber jurídico e reputação ilibada". Se defender a poligamia e os "direitos da amante" é ter uma reputação ilibada, podem me canonizar que eu devo ser um santo.

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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A Guerra é sempre má?


Felipe Marques Pereira

Durante a idade média houve dias em que não se podia guerrear, por fim, era maior o número de dias destinados a paz do que aqueles à guerra. O uso de algumas armas também era proibido, dependendo da sua periculosidade e letalidade que poderiam oferecer uma vantagem considerada injusta.Tão diferente das nossas armas que não conseguem distinguir civís de militares e que podem destruir tudo num raio de kilometros, ficando impossível se quer destinar um local para guerra, como era feito na idade média em que o confronto era sempre distante do povoado.

De acordo com o protestante Jesse L. Hurlbut [1] as cruzadas santas surgiram para conter o avanço do islã na Europa, foi em resposta as cruzadas islâmicas, quando os muçulmanos avançavam violentando mulheres e matando cristãos a rodo.

Deus também é chamado de O Senhor dos exércitos (Salmos 46:7) Deus mandava começar e terminar guerras, mas a Testemunhos de Jeová - que nunca poderá ser a religião oficial de um país - condena o alistamento militar, e seria uma ameaça a segurança nacional.

O falecido prof. Orlando Fedeli, em resposta a um leitor, explicou que a guerra nem sempre é má e ensinou também quando ela se faz necessária [2]

"Existe ordem na sociedade, quando cada elemento está em seu devido lugar, fazendo o que deve, e recebendo da sociedade aquilo a que tem direito. A ordem exige a justiça. Por isso, diz Deus na Sagrada Escritura que "a paz é o efeito da justiça".('Opus justitiae, pax'). Não há paz sem justiça. Não há tranqüilidade sem ordem. Não há ordem sem justiça. Não há paz, sem justiça, sem ordem, sem tranqüilidade. Por isso Deus disse ainda: "Não há paz para os ímpios, diz o Senhor" ( Is. XLVIII, 22). A ordem implica necessariamente desigualdade. Na igualdade, não há ordem. Por esse motivo, as sociedades modernas -- que são por definição igualitárias -- não tem ordem, e não podem ter paz.

A paz social é comparável com a saúde. Esta é a resultante da colocação dos órgãos do corpo humano em seu devido lugar, cada um executando perfeitamente a função que deve, e recebendo aquilo a que tem direito. Caso falte uma dessas três condições, a pessoa não tem saúde, e a tranqüilidade física desse organismo é perturbada pela dor ou pelo incômodo. Assim, quando se dá uma grave desordem orgânica, é preciso a intervenção cirúrgica para restabelecer a ordem física.

Também no campo social, quando há uma grave desordem, fica necessário usar o "bisturi" social-- a espada de que falava Cristo -- para restabelecer a ordem violada.

Portanto a guerra-- como as operações cirúrgicas -- podem ser necessárias, para restabelecer a justiça e a ordem".


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 NOTAS

[1] HURLBUT, L. JESSE. História da Igreja Cristã. Ed. Vida.
[2] http://googleweblight.com/?lite_url=http://www.montfort.org.br/bra/cartas/politica/20040727090912/&ei=VRQ3Pbfd&lc=pt-BR&s=1&m=283&host=www.google.com.br&ts=1485318486&sig=AF9Nedmrg_ZAR7Mz4tIMQV2UDkjzEJv1nQ

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Quando uma ditadura é legítima


Felipe Marques Pereira

Nós brasileiros estamos passando por um período muito difícil, é um período de transição. No entanto, a saída imediata de Temer, nesse período de instabilidade política, causaria ainda mais insegurança por parte do investidores, e o hiato provocado por sucessivas trocas de governo inviabiliza a continuidade das decisões, dando oportunidade para grupos paralelos tomarem o poder.

O novo sucessor permaneceria somente até 2018.

Um período transição  é basicamente isto: é temporário. Nós devemos apenas passar por ele.

Diante desse quadro, em que as instituições estão sendo transformadas em instrumentos políticos para perpetuação do poder e blindagem dos grupos políticos dominantes, que por sua vez fazem uso das suas atribuições para obstruir outros poderes, estes deveriam ser dissolvidos e as liberdades individuais parcialmente mitigadas e reunidas em uma única pessoa ou grupo de pessoas para restaurarem a ordem. Esse é o modelo clássico de ditadura como concebida inicialmente pelos gregos, e que deve ser temporária.

Parece que chegamos num ponto que requer mais que o ritual político da discussão, votação e sanção.

Diante dessa realidade, só me resta fazer minhas as palavra de Voegelin em seu livro A Nova Ciência da Política:
   
“Isso significa, concretamente, que um governo tem o dever de preservar a ordem, bem como a verdade que ele representa ... o governo não deve trair a confiança nele depositada. Não ficam excluídos dessa regra os governos que funcionam com base numa constituição democrática e no respeito aos direitos individuais. Jackson, Juiz da Corte Suprema dos Estados Unidos, ao pronunciar a opinião contrária no caso Terminiello, afirmou que a Constituição não é um pacto de suicídio. Um governo democrático não se deve transformar em cúmplice de sua própria derrubada, permitindo que movimentos gnósticos cresçam prodigiosamente à sombra de uma interpretação errônea dos direitos civis; e, se por inadvertência um movimento desse gênero houver atingido o ponto crítico de captura da representação existencial através da famosa ‘legalidade’ das eleições populares, um governo democrático não se deve curvar à ‘vontade do povo’ e sim sufocar o perigo pela força e, se necessário, romper a letra da constituição a fim de preservar seu espírito”.

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* Felipe Marques Pereira é morador de Itajaí, SC, onde realiza um trabalho com moradores de rua.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Abortem a campanha! A lógica abortista.

Felipe Marques Pereira

O direito a vida é o fundamento de todos os demais direitos e vir a vida é uma condição sem a qual não se pode gozá-los. Por isso o aborto voluntário nunca é lícito mesmo nos casos em que o parto põe em risco a vida da mãe. Matar com certeza o feto para evitar a morte hipotética da gestante nem sequer faz sentido.

O número de mulheres que têm procurado clandestinamente a interrupção da gravidez reflete os erros dos programas de planejamento familiar e combate às doenças sexualmente transmissíveis sustentados pelos governos em todas as esferas.

O uso de preservativos -que as vezes encontramos em dispensers e baleiros nos balcões de atendimento das repartições públicas - e anticoncepcionais permitem que a pessoa se exponha a riscos se envolvendo com vários parceiros e com uma falsa sensação de segurança. Seria mais eficiente que as pessoas fossem instruídas a procurar relações sexuais com apenas um parceiro e mantivessem a castidade.

Com isso, esse site apoia ações como a iniciativa do Hospital Marieta (Itajaí-SC ) de suspender os procedimentos de laqueadura e vasectomia, estando, para isso, amparados na objeção de consciência religiosa.

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* Felipe Marques Pereira é morador de Itajaí, SC, onde realiza um trabalho com moradores de rua.